A despedida de Joel e Clementine em Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças

brilho eterno capa

Só mesmo o cérebro maluco de Charlie Kaufman para criar um filme tão profundo e peculiar como Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças. Lançado em 2004, o longa, estrelado por Jim Carrey, mais uma vez provando ser um excelente ator, e pela talentosíssima Kate Winslet, fez muito gente chorar nos cinemas ao assistir à inusitada história de amor entre Joel e Clementine.

Apesar do roteiro bizarro e divertido, o filme vai fundo ao escancarar aqueles sentimentos mais íntimos e cruéis dos relacionamentos amorosos que, quando não superados, podem causar mágoas e feridas para o resto de nossas vidas.

Para não correr este risco, Clementine, num ato impulsivo, decide apagar todas as lembranças de Joel da sua mente. Só que o rapaz descobre e decide fazer o mesmo, mas, no meio do procedimento, arrepende-se e tenta se apegar àqueles pequenos bons momentos que viveu ao lado dela.

Confira na Cena do Dia desta quinta-feira uma das passagens mais poéticos do filme, na qual o casal se despede em meio a um cenário se destruindo, a uma trilha sonora arrasadora e a um esperançoso sussurro de “encontre-me em Montauk”.

 

 

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Jornalista, fã incondicional de Nick Hornby e coautor do livro inédito Cine Belas Artes: Um Olhar Sobre os Cinemas de Rua de São Paulo. Ainda não viu nada melhor que Asas do Desejo, de Wim Wenders... Mas Beleza Americana chegou perto. e-mail: cristiano@setimacena.com